RPPS: Dívida Ativa a serviço da solvência previdenciária
O desequilíbrio financeiro e atuarial do RPPS pressiona cada vez mais o orçamento do ente federativo.
Quando as contribuições correntes e os aportes não são suficientes, o Tesouro precisa cobrir a diferença, reduzindo espaço para políticas públicas em saúde, educação e infraestrutura.
Na prática, muitos regimes próprios vivem sob três tensões constantes:
•Déficit atuarial crescente, com necessidade de equacionamentos sucessivos.
•Dependência de aportes extraordinários negociados ano a ano.
•Cobrança intensa dos Tribunais de Contas por equilíbrio, transparência e aderência às normas previdenciárias.
Nesse cenário, a Dívida Ativa deixa de ser apenas “crédito esquecido” e passa a ser um ativo estratégico: se for bem gerida, pode contribuir de forma estruturada para a solvência de longo prazo do RPPS.
A plataforma foi desenhada para aproximar gestão da Dívida Ativa e gestão previdenciária, criando uma ponte entre o estoque de créditos públicos e a estratégia de equilíbrio do RPPS.
1. Visão clara da Dívida Ativa relevante para o RPPS
• Integração com os sistemas de Dívida Ativa e contabilidade.
• Segmentação da carteira por tipo de tributo, idade, perfil de devedor e estágio de cobrança.
• Identificação de potenciais fluxos de recuperação que podem ser destinados ao RPPS (diretamente ou via operações estruturadas).
2. Dados consistentes para atuarial e projeções de longo prazo
• Histórico de recebimento por coortes de créditos (vintages).
• Indicadores de recuperação e de perda por tipo de crédito.
• Base de dados pronta para ser usada em estudos atuariais e simulações de aportes extraordinários ao RPPS.
3. Preparação para uso da LC 208/2024
• Organização da carteira para futuras operações de cessão/securitização de créditos, se o ente assim decidir.
• Apoio à seleção de créditos elegíveis e à construção dos relatórios de desempenho da carteira.
• Estruturação de informações que demonstram a aderência à LC 208/2024: governança, economicidade, transparência e destinação de 50% dos recursos ao RPPS.
Com a Dívida Ativa organizada, o ente deixa de enxergar apenas um “estoque contábil” e passa a trabalhar com:
• Fluxos de recuperação previsíveis, que podem alimentar aportes extraordinários ao RPPS.
• Cenários de monetização da carteira, conforme a LC 208/2024, com destinação obrigatória de parte dos recursos ao regime próprio.
• Indicadores concretos para acompanhar o impacto desses recursos na relação ativos/obrigações do RPPS ao longo do tempo.
A plataforma não substitui o trabalho atuarial nem a governança própria do regime, mas entrega a matéria-prima de qualidade: dados de Dívida Ativa confiáveis, rastreáveis e integrados à estratégia previdenciária.
Benefícios para conselhos, atuária e gestão do RPPS
•Mais informação para decisões de longo prazo
- Consolidação, em um só ambiente, de dados de créditos públicos com potencial de reforçar o RPPS.
•Apoio à redução do déficit atuarial
- Possibilidade de planejar aportes extraordinários lastreados em recuperação de Dívida Ativa ou em operações estruturadas, nos termos da LC 208/2024.
•Transparência perante conselhos e órgãos de controle
- Relatórios claros para conselhos do RPPS, Prefeito, Câmara, Tribunais de Contas e Ministério Público de Contas, mostrando como a Dívida Ativa está sendo usada como ativo previdenciário.
•Alinhamento com boas práticas de governança fiscal e previdenciária
- Conexão direta entre gestão da Dívida Ativa, LRF, MCASP, LC 208/2024 e diretrizes de equilíbrio atuarial.
As inovações trazida pela LC nº 208/2024 que permitiu a securitização da dívida ativa pelos entes públicos via a constituição de Fundo de Investimentos, com vistas a obter maior eficiência na arrecadação e reduzir o passivo, o que possibilitou os RPPS receber a receita de capital.
O IPEP tras uma solução inovadora integrada voltada à sustentabilidade fiscal dos Municípios. O modelo promove a identificação de novas fontes estruturais de receita e viabiliza a modernização da gestão previdenciária, com destaque para a implantação da securitização prevista na Emenda Complementar nº 208/2024, permitindo que o RPPS seja destinatário do fluxo de receitas de capital oriundas da Dívida Ativa reforçando a solvência, ampliando previsibilidade financeira e elevando o nível de governança no ciclo previdenciário.
Benefícios para conselhos, atuária e gestão do RPPS
• Fluxos de recuperação previsíveis, que podem alimentar aportes extraordinários ao RPPS.
• Cenários de monetização da carteira, conforme a LC 208/2024, com destinação obrigatória de parte dos recursos ao regime próprio.
• Indicadores concretos para acompanhar o impacto desses recursos na relação ativos/obrigações do RPPS ao longo do tempo.
A plataforma não substitui o trabalho atuarial nem a governança própria do regime, mas entrega a matéria-prima de qualidade: dados de Dívida Ativa confiáveis, rastreáveis e integrados à estratégia previdenciária.